COMO É A TUA PROGRAMAÇÃO? (2)

Radioclip en texto sin audio grabado.

Qual é o melhor modelo de programação para nossa rádio?

Já vimos o modelo generalista que se define como oferecer de tudo e para todos os públicos.

Agora bem, o incremento de emissoras no dial assim como a saturação do mercado, foi empurrando muitas rádios, por razões de concorrência, a segmentar seus públicos e a especializar seus conteúdos. Assim surgiram dois novos modelos para armar a programação.

PROGRAMAÇÃO SEGMENTADA

todos os conteúdos para alguns públicos!

Neste modelo, não se trata de selecionar o público para um ou outro programa, se não para a programação em seu conjunto. Os conteúdos, os gêneros e formatos, seguem sendo variados. Mas toda essa variedade se orienta a um só público preferencial.

Que variáveis se levam em conta para segmentar os públicos? Podemos desenhar uma emissora de mulheres e para mulheres. Ou uma rádio dirigida aos migrantes. Ou uma emissora infantil. Ou juvenil. Ou uma rádio em língua indígena dirigida a público indígena. Também podemos segmentar a audiência com base às classes sociais (setores A, B, C y D).

PROGRAMAÇÃO ESPECIALIZADA

alguns conteúdos para todos os públicos!

Agora, ao contrário. Não segmentamos a audiência, se não especializamos os conteúdos da programação.

Aqui entram, por exemplo, as rádios musicais. Só música. E, as vezes, um só gênero musical. Uma emissora que soa rock e mais rock. E outra que toca salsa e mais salsa. Esta especializada em música clássica e aquela em reggaeton. Estas emissoras musicais podem incluir algum boletim informativo, mas 90% de seu tempo está dedicado à música.

Também algumas rádios se especializam em informações. Só notícias. Incluem seções de opinião e análises, entrevistas, reportagens, formatos eminentemente jornalísticos. Estas emissoras, bem manejadas, podem converter-se em líderes de opinião.

Outras emissoras não reduzem sua programação a informativo mas se definem como de formato falado. Só palavras. Esta modalidade, além das notícias, inclui todo tipo de programas falados, consultórios, palestras, debates, muita participação popular, programas de intermediação entre cidadãos e autoridades.

A especialização pode dar-se também a nível de conteúdos. Os exemplos mais claros deste tipo são as rádios religiosas que se passam todo santo dia precando a palabra de Deus. Fazem uso dos mais variados gêneros radiofônicos (musicais, dramáticos, informativos, até “realizam” milagres na cabina). Estas igrejas eletrônicas proliferaram durante os últimos anos e, pelo visto, captam tantos adeptos como esmolas.

Outras rádios se especializaram em conteúdos desportivos, incluindo não só as informações e comentários, se não as transmissões ao vivo. E algumas concentraram sua programação em conteúdos de alfabetização e de educação formal.


AS RADIORMULAS

o mesmo, o mesmo, o mesmo!

O modelo das rádio-fórmulas, inventado nos Estados Unidos, consiste em programar uma espécie de relogio musical que repete cada certo tempo as mesmas canções, segundo suas posições no ranking de preferências. Com um software para automatizar a programação tudo fica resolvido.

Sem locutores nem locutoras ao vivo, sem participação da audiência, mais que de emissoras poderíamos falar de equipamentos de som no ar livre.

Já conhecemos os quatro modelos de programação. E perguntamos: Qual é o melhor para nossa rádio?

A resposta… no próximo radioclip!