FÓRUM SOCIAL NO PARAGUAI

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O que vão debater os participantes, eles e elas?

Em alguns dias se inaugura em Assunção, Paraguai, o IV Fórum Social das Américas, dando sequência ao Fórum Social Mundial que iniciou-se em 2001 em Porto Alegre.

Estes Fóruns têm se constituído no espaço mais amplo e democrático para a articulação de iniciativas sociais cidadãs, para o desenvolvimento do pensamento crítico e a construção de alternativas ao neoliberalismo, sob o lema compartilhado de Outro Mundo é Possível.

Quanta gente irá à Assunção? Dizem que, em cálculos conservadores, chegarão 15 mil pessoas representando 500 organizações e movimentos sociais de toda América Latina e Caribe.

E o que vão debater os participantes, eles e elas?

Sobre o estropiado modelo neoliberal que, embora ferido de morte, não acaba de morrer.

Sobre Bem viver que consiste em que todos e todas possamos ter qualidade de vida, não às custas dos demais, mas através de uma justa distribuição da riqueza.

Sobre a ferocidade do imperialismo militar gringo e o engodo
em que resultou mister Obama.

Sobre a urgente integração latino-americana e o chamado “socialismo do século 21” que ainda não sabemos se é um conto de realismo mágico.

 Sobre as frequências de rádio e televisão, analógicas e digitais, que
um grupinho com fome monopólica as considera suas.

Sobre as mulheres, protagonistas (ontem, hoje e amanhã) da história
latino-americana.

Sobre a Mãe Terra e a Mãe Água. E de seu padrasto, o petróleo. E de seus carrascos, os latifundiários.

Sobre as diversidades sexuais, religiosas e culturais… e quão bonito é um mundo diverso e estados plurinacionais.

Sobre o FMI, Banco Mundial, OMC e outros organismos de tortura econômica para nossos povos.

E da juventude, rebelde e criativa, porque só ela poderá salvar-nos deste mundo cinza que o capitalismo quer nos impor.

RADIALISTAS estará presente no Fórum para somar e somar-nos a todas as iniciativas das redes de comunicação e dos movimentos sociais que favoreçam esse outro mundo tão possível quanto indispensável.

BIBLIOGRAFÍA
http://www.fórumsocialamericas.org/