O QUE É UM RADIOCLIP?

Radioclip en texto sin audio grabado.

Um formato moderno, breve e dinamizador

A cada instante, em nosso consultório, recebemos esta pergunta: O que é um radioclip? Como se faz? Quem inventou esse formato?

Digamos que um “clip” é isso, um prendedor de papéis. Mas em inglês, a palavrinha quer dizer muitas outras coisas: uma tesourada, um corte, um recorte, um segmento, um fragmento, a cena de um filme.

Os “videoclips” já são famosos. Ilustram uma música com cortes rápidos, às vezes frenéticos. O que seriam, então, os “radioclips”? O ouvido, para começo de conversa, tem outro ritmo. É mais ordenado, mais sequencial, menos acelerado.

Vejamos as características indispensáveis deste moderno formato chamado “radioclip”:

Breve. Um radioclip é um microprograma e, como tal, deve ser curto. Falamos de três, quatro, no máximo cinco minutos. Muito bem, na rádio como na vida, o tempo é relativo. (Um minuto dentro do banheiro não dura o mesmo tempo para quem está esperando do lado de fora.)

Variado. Para que esse tempo breve se torne mais breve ainda, lançaremos mão de todos os recursos que a linguagem radiofônica nos permite: narração, ceninhas dramatizadas, locuções curtas e entrecortadas, efeitos sonoros, efeitos técnicos, música, golpes e cortinas musicais…

Inesperado. Como o tempo é curto, o radioclip deve captar a atenção do público desde o título. Desde os primeiros segundos. Isto exige que o livreto seja original, criativo, com muito ritmo, que não permita a distração. Um radioclip aborrecido é como uma partida de futebol sem bola.
 
Dinamizador. Os radioclips podem ser usados sozinhos. Mas também podem servir como dinamizadores de um tema em uma radiorevista, em um debate, nos espaços educativos, até em um informativo. Muitos usuários e usuárias de Radialistas assim os utilizam e com muito êxito. Em nossa página você pode encontrar centenas de radioclips.

E quem inventou este formato? Não o sabemos. Mas foi RADIALISTAS quem pôs o nome. E acabou pegando.