VOCÊ O QUE ACHA DE…?

Radioclip en texto sin audio grabado.

A vox pop, um recurso ágil e fácil para tomar o pulso à opinião pública sobre algum tema de atualidade.

Na web de RADIALISTAS começamos a fazer pequenas sondagens de opinião. A primeira, sobre o aborto, nos brindou dados interessantes. Mais além da qual tendência “ganhou” entre as opções propostas, a variedade de pontos de vista nos ajuda para o melhor tratamento dos temas polêmicos. (Os resultados aqui).

Outro tanto podemos fazer a través da emisora. Esta sondagem se soam conhecer como vox pop —voz do povo— e se tornam um recurso ágil e fácil para tomar o pulso à opinião pública sobre algum tema de atualidade. Pode-se fazer fazer ao vivo ou gravados, com unidade móvel ou celular ou com um simples gravador. Em qualquer caso, trata-se de entrevistas muito curtas (uma ou duas perguntas), realizadas a várias pessoas escolhidas aleatoriamente e separadamente.

De onde se fazem as vox pop? Em qualquer parte. O repórter pode encontrar-se Numa praça pública, à saída de um teatro, no ponto de ônibus que não passa, no mercado desabastecido. Também podemos abrir as linhas telefônicas da rádio e conivdar ao público para que responda a uma determinada pergunta.

Estas sondagens ou mini pesquisas não têm valor estatístico ou representativo. Que significa um punhado de respostas, tomadas numa mesma esquina e a numa mesma hora, às primeiras pessoas que passaram por ali? Tal vez eram os membros de uma seita apocalíptica, a caminho para sua igreja, e o entrevistador conclui que toda a cidadania está esperando o fim do mundo.

Mais que demonstrativo, as vox pop têm um valor problematizador. Fazem ver os contrastes que se dão na sociedade e as diferentes tendências de opinião pública. Pedir-lhes mais, seria manipulação. Na realidade, torna-se demasiado fácil tergiversar os resultados de uma pesquisa, seja ao vivo e muito mais se a gravamos previamente e a editamos em nosso stúdio.

Não filtremos as respostas que não coincidam cmn nossa opinião editorial. Melhor seria, alegremo-nos quando estas aparecem. Assim mostramos o pluralismo da emissora. E ganhamos credibilidade, colocando no ar todas as vozes, as cômodas e as incômodas.