GREVE ESTUDANTIL NA COLÔMBIA

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A juventude colombiana, como a chilena, defende o direito à educação.

O presidente colombiano Santos visitou o presidente chileno Piñera. E Piñera lhe explicou o negócio de privatizar a educação pública. Um negócio redondo que inventaram os neoliberais da Escola de Chicago nos tempos de Pinochet.

Em seu regresso a Bogotá, o presidente Santos propôs uma reforma na lei 30 para privatizar a educação superior na Colômbia. O que Santos não esperava (nem Piñera) era a reação da juventude colombiana.

Depois de várias marchas massivas em todo o país, a Mesa Ampla Nacional Estudantil (MANE), que reúne representantes de alunos e alunas de toda Colômbia, declarou greve por tempo indeterminado para derrubar esse projeto governamental e exigir um alternativo. A greve mantém paralisadas a 30 das 32 universidades públicas onde estudam cerca de 600 mil estudantes.

Nos solidarizamos com a Organização Colombiana de Estudantes (OCE) e a Federação de Estudantes Universitários (FEU) que compreenderam perfeitamente o atentado que esta reforma representa contra o financiamento das universidades e a qualidade do ensino, reduzindo a educação a uma mercadoria.

Oferecemos-lhes uma entrevista com dois universitários colombianos. Naturalmente, reservamos seus nomes, porque tanto no Chile como na Colômbia se criminaliza o protesto. E Santos, como Piñera, só sabem responder com bombas e ameaças aos justos reclamos estudantis.

ENTREVISTA

Equipe RADIALISTAS

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BIBLIOGRAFÍA
CONTRAVÍA¿Por qué marcharon los estudiantes?